Após o Dia Mundial da Limpeza, realizado no último sábado, 21, onde foi recolhido mais de 16 toneladas de lixo das ruas e praias de Natal, o Instituto Cidade Limpa, lança agora o projeto para tornar Natal a capital mais limpa do Brasil até 2030.
O projeto contará com alguns eventos e atividades para conscientizar a população a cuidar do meio ambiente. Um dos eventos a ser realizado será o Festival da Primavera, que contará com uma feira socioambiental e apresentação de cantores nacionais.
O Instituto também está preparando a capacitação e treinamento de pequenos empreendedores para se tornarem Guardiões das praias, com o objetivo de que eles orientem e eduquem os frequentadores habituais e os turistas que visitam nossa cidade.
O Instituto pretende desenvolver um forte trabalho de conscientização, voltado para mostrar a população da cidade a importância do descarte correto dos resíduos e da limpeza do meio ambiente limpo.
A coordenadora do Dia Mundial da Limpeza e diretora do Instituto Cidade Limpa comemora o resultado da ação realizada no último sábado, uma iniciativa que, segundo ela, “foi apenas um início de um grande trabalho, que tem a meta de tornar Natal a capital mais limpa do país, e conscientizar todos os habitantes sobre a importância de manter o meio ambiente limpo, tanto para a natureza como para todos os seres vivos.”
Nayara destaca que o sucesso do Dia Mundial da Limpeza deve-se ao trabalho dos seis mil voluntários e do apoio de instituições públicas e privadas.
Ela ressalta os principais apoiadores que vestiram a camisa do evento: Prefeitura de Natal, Sebrae, Fecomércio, WT Distribuidora, Fiern – Sindrecicla, Shopping Cidade Jardim, Sinduscon, Câmara Municipal de Natal, JAX Incorporações, Intertv Cabugi, Uni/RN, Recicla Nordeste, Via Limpa, Braseco, Nordestão, JMT, Dois A Engenharia, DNA Laboratórios, Viva Centro, Transporte Cidade de Natal, New Vision, Praiamar Hotel, Holliday Inn, Sicred, Seturn, Praiamar Express, UniNassau, A&D, O Boticário, Idema, Clínica d Shopping, Água Mineral do RN, Natal Shopping, Carnatal, Hazbun, Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim, Rotary Clube de Natal, Fiber Tech/Sho, SBS Outdoor, Jeep Clube, Zam Áudio, Dueto Produções, Marca Propaganda, Briza Promoções, Estácio, 5Rs – Produtos Lixo Zero, IFRN, AMA-PM, Acirn, Soul Ativismo, Minneman, Vila em Movimento, Hair Size, Viva sem lixo, Associação dos Quiosqueiros e barraqueiros de Ponta Negra, Bio Parque – ZPA 7, Beegag, Eu Sou do Amor, Rapadura Bike, IDEA, Projeto Praia Limpa, Grupo de Curumins Pré-Miitar e Kouzina.
No dia último dia 20 de setembro, as ruas de várias cidades ao redor do mundo foram tomadas por cartazes, banners, gritos de ordem em defesa do planeta e milhões de jovens preocupados com a emergência climática que vivemos e que já afeta a vida de todos.
E no Brasil não foi diferente. A Greve Global Pelo Clima aconteceu em diversos locais do país e reuniu milhares de pessoas.
O movimento liderado pelos jovens tinha o objetivo de exigir ações para combater o desmatamento, principalmente da Amazônia, e promover uma mudança nas formas de consumo e produção para frear as mudanças climáticas.
As mobilizações pelo clima ainda não terminaram, até o dia 27 de setembro mais grupos de voluntários e voluntárias estarão nas ruas exigindo a justiça climática e a preservação ambiental.
Na bacia da foz do rio Amazonas vive um sistema recifal que se espalha entre a costa litorânea do Brasil e da Guiana Francesa e que foi revelado em 2016.
Agora, seis profissionais de mergulho realizaram uma façanha que parecia impossível: mergulhar nos Corais da Amazônia, a 100 metros de profundidade, para registrá-los com imagens em alta resolução e coletar amostras biológicas para saber mais sobre esse ecossistema recém-revelado e já tão ameaçado por empresas que querem explorar petróleo nessa região.
Explorar uma região como essas, além de ameaçar riquezas que ainda não foram completamente conhecidas e estudadas pela ciência, é um enorme problema para o clima global. Uma nova análise realizada pelo Greenpeace mostrou que queimar reservas de petróleo na região seria o equivalente a oito anos de desmatamento na Amazônia, considerando o desmatamento de 2016.
Segundo estimativas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o fundo do mar das proximidades dos Corais da Amazônia no Brasil contém 14 bilhões de barris de petróleo, equivalente a 5,2 Gt de CO2.
Precisamos proteger pelo menos 30% dos oceanos, das áreas costeiras até o alto mar para salvar o clima e combater a perda de biodiversidade. Governos precisam agir com urgência para criar um forte Tratado Global dos Oceanos em 2020.
A brasileira Anna Luisa Beserra, de 21 anos, fundadora do Aqualuz, venceu o Prêmio Jovens Campeões da Terra da ONU Meio Ambiente por desenvolver um dispositivo que purifica, por meio de radiação solar, a água da chuva captada em cisternas.
A falta de água potável é uma realidade que afeta mais de 1 milhão de pessoas no Brasil. Com o filtro Aqualuz, a água de cisternas é purificada por meio de raios solares, e um indicador muda de cor quando o recurso está seguro para o consumo.
A invenção é de baixo custo, fácil manutenção e pode durar até 20 anos. Embora tenha sido testada apenas no Brasil, o dispositivo tem potencial para ser aplicado em outros países. O Aqualuz já distribuiu água potável para 265 pessoas e alcançará mais 700 ainda este ano.
O estúdio de design italiano Carlo Ratti Associati criou uma máquina de suco de laranja que usa as cascas das frutas para produzir os copos em que a bebida é servida. A Feel the Peel foi criada em parceira com a empresa de energia Eni e tem como proposta mostrar que a circularidade da economia é algo tangível.
A máquina possui mais de três metros de altura e tem capacidade para 1,5 mil laranjas, que são armazenadas no topo do equipamento, formando uma espécie de teto circular. Ao pedir um suco, as laranjas deslizam pela estrutura, são cortadas e espremidas dentro da máquina.
As cascas são depositadas em um compartimento transparente na parte inferior do equipamento. Esse material é coletado e seco, formando um pó que é misturado com ácido polilático (PLA) para se transformar em bioplástico.
A mistura é então aquecida para formar filamentos, que abastecem a impressora 3D acoplada à máquina e que imprime os copos para os usuários.
A produção do filamento que dá origem aos copos não acontece na hora, já que as cascas de laranja demoram algum tempo para secar e a mistura com o PLA precisa ser feita em laboratório.
O idealizador do projeto, Carlo Ratti, explica que tentaram mostrar a circularidade de maneira muito tangível, desenvolvendo uma máquina que ajuda a entender como as laranjas podem ser usadas para muito além do suco.